Foto:Marcelo Tabach/Ed.Globo
Um dos maiores galãs desta geração, Cauã Reymond é capa de QUEM Acontece da semana e abre o coração com sensibilidade sobre família, espiritualidade e trabalho. Com personalidade, o ator de 35 anos, intérprete de Juliano em A Regra do Jogo, é um homem em busca de ser cada vez melhor no trabalho e no seu papel de pai de Sofia, 3 anos, da relação com a ex Grazi Massafera, de 33. "Sou um pai sem babá, que pega a filha e tem uma relação com ela sem nada no meio", diz ele, que está solteiro e que quer voltar a ser casado e ter mais filhos. "Tenho paixões à primeira vista (...) Uma hora vai aparecer alguém legal. É melhor namorar do que ficar solteiro", diz, afirmando ainda que quer ampliar a familia: "Sinto vontade de ter mais filhos: dois, mas se vierem três não fico triste. Antes de você sentir falta de se apaixonar, tem que aprender a ficar bem sozinho. Agora estou bem".
A ENTREVISTA COMPLETA E FOTOS EXCLUSIVAS VOCÊ ENCONTRA NA EDIÇÃO DESTA SEMANA DE QUEM ACONTECE, NAS BANCAS A PARTIR DE QUARTA-FEIRA (9).
Confira abaixo extras da entrevista que está na edição desta semana na revista e fotos na galeria abaixo:
QUEM: Você é desses que anda com marmita, o que come para manter a forma?
Cauã Reymond: Ao longo dos anos fui aprendendo a comer. Se eu puder comer frutas e legumes sem agrotóxicos, melhor. Mas se eu estiver em uma situação de ter um pão francês com mortadela eu como. Procuro comer bem, a cada três ou quatro horas. Já levei marmita e agora quero voltar a levar.
Cauã Reymond: Ao longo dos anos fui aprendendo a comer. Se eu puder comer frutas e legumes sem agrotóxicos, melhor. Mas se eu estiver em uma situação de ter um pão francês com mortadela eu como. Procuro comer bem, a cada três ou quatro horas. Já levei marmita e agora quero voltar a levar.
QUEM: Você malha?
CR: Gosto de correr na areia. Faço musculação, natação e de vez em quando uma arte marcial ou boxe.
CR: Gosto de correr na areia. Faço musculação, natação e de vez em quando uma arte marcial ou boxe.
QUEM: Como é o Cauã ‘dono de casa’?
CR: Sou bom. Fiquei sem empregada todos os dias por escolha. Odeio casa ‘muquifo’, uma coisinha aqui, uma roupa suja ali. Tem aquele amigo que vem, fuma e deixa a ponta do cigarro em qualquer lugar. Quando vejo fico louco. Deixo um shitake refogado e faço uma omelete. Mas gosto que cozinhem para mim, trabalho pra caramba. Tem várias coisas que eu faço. É muito chato aqueles caras que querem ser tudo. Não tenho paciência para isso. Não toco violão e não cozinho.
CR: Sou bom. Fiquei sem empregada todos os dias por escolha. Odeio casa ‘muquifo’, uma coisinha aqui, uma roupa suja ali. Tem aquele amigo que vem, fuma e deixa a ponta do cigarro em qualquer lugar. Quando vejo fico louco. Deixo um shitake refogado e faço uma omelete. Mas gosto que cozinhem para mim, trabalho pra caramba. Tem várias coisas que eu faço. É muito chato aqueles caras que querem ser tudo. Não tenho paciência para isso. Não toco violão e não cozinho.
QUEM: O Juliano é parecido com o Jorginho, de Avenida Brasil (trama do mesmo autor, João Emanuel Carneiro, de 2012)?
CR: O Jorginho era um menino, frágil emocionalmente, não era um mocinho clássico. A Nina (Débora Falabella) era a mocinha. No último capítulo na Argentina (a trama foi exibida em 2014 no país), em que eu, a Débora e outros atores fomos assistir, fiquei impactado. A sociedade brasileira não vem comprando tanto os romances dos personagens bons. Gostam do romance da periguete, de relações que têm uma carga sexual maior. Mas no restante da América Latina o romantismo tem um lugar especial. Fiquei me perguntando, ‘que sociedade é essa que vivo onde viajo três horas de avião e estou em um país que culturalmente não está abaixo de nós. Eles leem muito mais que a gente, a qualidade do cinema deles é incrível e o romance faz um sucesso’. O estádio inteiro (onde foi exibido o último capítulo) cantou a música, fiquei até emocionado. Foi importante.
CR: O Jorginho era um menino, frágil emocionalmente, não era um mocinho clássico. A Nina (Débora Falabella) era a mocinha. No último capítulo na Argentina (a trama foi exibida em 2014 no país), em que eu, a Débora e outros atores fomos assistir, fiquei impactado. A sociedade brasileira não vem comprando tanto os romances dos personagens bons. Gostam do romance da periguete, de relações que têm uma carga sexual maior. Mas no restante da América Latina o romantismo tem um lugar especial. Fiquei me perguntando, ‘que sociedade é essa que vivo onde viajo três horas de avião e estou em um país que culturalmente não está abaixo de nós. Eles leem muito mais que a gente, a qualidade do cinema deles é incrível e o romance faz um sucesso’. O estádio inteiro (onde foi exibido o último capítulo) cantou a música, fiquei até emocionado. Foi importante.
QUEM: Você morou em Nova York. Faria diferente?
CR: Não. É engraçado, quando conto que morei em Nova York as pessoas perguntam: ‘Comeu no restaurante tal?’. Meu almoço durante muito tempo era uma barra de proteína, uma maçã e uma banana.
CR: Não. É engraçado, quando conto que morei em Nova York as pessoas perguntam: ‘Comeu no restaurante tal?’. Meu almoço durante muito tempo era uma barra de proteína, uma maçã e uma banana.
QUEM: O que mais você guarda como experiência da época de Nova York?
CR: Aprendi que se não batalhar pelo que se quer, não conquista. Forma o caráter. Nunca pedi nada para meus pais, morei fora com a grana que eu tinha. Sempre dei valor ao dinheiro. Não vim de uma família abastada. Mas dei mais ainda valor ao trabalho e ao estudo.
CR: Aprendi que se não batalhar pelo que se quer, não conquista. Forma o caráter. Nunca pedi nada para meus pais, morei fora com a grana que eu tinha. Sempre dei valor ao dinheiro. Não vim de uma família abastada. Mas dei mais ainda valor ao trabalho e ao estudo.
QUEM: Você estava em Nova York no 11 de setembro, como foi isso?
CR: Estava em uma farmácia quando vi o primeiro avião atingindo World Trade Center. Foi impactante. Fiquei uma semana em casa. Quando voltaram as aulas teve um atentado à bomba no prédio, tivemos que pegar só o que estava ao nosso lado. Eles ficaram menos tolerantes aos estrangeiros. Teve uma xenofobia. Não sofri nada, mas ficava claro que sabiam que eu era latino. Por coincidência eu morava com um árabe. Nas primeiras semanas ele ficou nervoso. Ele dormia com uma arma do lado e eu com faca embaixo do travesseiro.
CR: Estava em uma farmácia quando vi o primeiro avião atingindo World Trade Center. Foi impactante. Fiquei uma semana em casa. Quando voltaram as aulas teve um atentado à bomba no prédio, tivemos que pegar só o que estava ao nosso lado. Eles ficaram menos tolerantes aos estrangeiros. Teve uma xenofobia. Não sofri nada, mas ficava claro que sabiam que eu era latino. Por coincidência eu morava com um árabe. Nas primeiras semanas ele ficou nervoso. Ele dormia com uma arma do lado e eu com faca embaixo do travesseiro.
QUEM: Você tem fé?
CR: Sim. Se coloca suas energias e trabalha, você consegue. Tem que ter força, ser firme, mas não precisa ser babaca. Tem que ser calmo, mas não subserviente.
CR: Sim. Se coloca suas energias e trabalha, você consegue. Tem que ter força, ser firme, mas não precisa ser babaca. Tem que ser calmo, mas não subserviente.
QUEM: Como está esse placar: as mulheres chegam mais em você ou o contrário?
CR: Não sou um cara muito fácil de chegarem em mim. Imagina que chato toda hora tem um celular, tem alguém. Mas rola sem problema, eu converso. Acho importante e legal o homem chegar em uma mulher. É bonitinho esse jogo. Os dois se olharem. Odeio mulher que chega, mas já chegaram em mim e eu achei legal, rolou um relacionamento. Foi sutil, mas foi ela quem tomou a frente, ela que me pegou (risos).
CR: Não sou um cara muito fácil de chegarem em mim. Imagina que chato toda hora tem um celular, tem alguém. Mas rola sem problema, eu converso. Acho importante e legal o homem chegar em uma mulher. É bonitinho esse jogo. Os dois se olharem. Odeio mulher que chega, mas já chegaram em mim e eu achei legal, rolou um relacionamento. Foi sutil, mas foi ela quem tomou a frente, ela que me pegou (risos).
QUEM: Beleza atrapalha?
CR: Em alguns momentos atrapalha sim e tenho que convencer de outra forma. É um desafio e gosto disso.
CR: Em alguns momentos atrapalha sim e tenho que convencer de outra forma. É um desafio e gosto disso.
QUEM: Você já começou na TV fazendo sucesso em Malhação (2004), chegou a ter a fase de ser príncipe em baile de debutante?
CR: Fiz muito. Viajei o Brasil inteiro. No interior de São Paulo às vezes fazia três por noite. Tinha um smoking só. Na minha fase nem era tanta festa de debutante, era mais presença vip. Comprei meu primeiro apartamento fazendo isso. Sou bom em administrar (meu dinheiro).
CR: Fiz muito. Viajei o Brasil inteiro. No interior de São Paulo às vezes fazia três por noite. Tinha um smoking só. Na minha fase nem era tanta festa de debutante, era mais presença vip. Comprei meu primeiro apartamento fazendo isso. Sou bom em administrar (meu dinheiro).
fonte:http://revistaquem.globo.com