O intestino do bebê é muito frágil e requer mais atenção do que o de um adulto. Segundo especialistas, problemas como intestino preso, fezes ressecadas e gases são muito frequentes.

Por isso, é importante haver um acompanhamento dos pais e do pediatra para observarem o funcionamento do intestino, pois cada criança tem o seu próprio ritmo.

Assim, se o bebê apresentar problemas intestinais ou alteração no número e no aspecto das evacuações, recomenda-se alterar a alimentação para regularizar a digestão.

Funcionamento do intestino

Bebês recém-nascidos evacuam cerca de oito vezes por dia. Com o passar do tempo, esse número diminui para duas ou três evacuações diárias. Além disso, as fezes do bebê que consome leite materno costuma ser mais claras e pastosa.

Então, se a criança estiver com o abdômen distendido, fizer muita força para evacuar ou chora demais com as cólicas, ele pode estar com o intestino preso. Por outro lado, um número maior de evacuações e fezes amolecidas indicam desarranjo intestinal.

Alimentos que regularizam o intestino preso

Existem alimentos ricos em fibras naturais que melhoram a obstipação. As frutas laxativas (mamão, laranja com bagaço, ameixa preta, mexerica e banana-nanica), além dos vegetais de folha cozidos (escarola, almeirão, brócolis e couve), quiabo, vagens, feijão, lentilha, aveia e farelo de trigo, são alguns alimentos que ajudam a soltar o intestino preso.

De acordo com profissionais, a partir dos quatro meses de idade o bebê já pode consumir alguns sucos laxativos, feito com laranja lima, mamão, ameixa preta e farinha de linhaça.

Para seu preparo, bata tudo no liquidificador e ofereça ao bebê quando ele estiver obstipado. Para os bebês que tomam leite em pó ou de fórmula, a mãe pode ferver água filtrada com duas ou três ameixas, coar e depois preparar o leite com essa água.

Flatulência

Quando notar que o bebê está com gases, evite oferecer leguminosas como feijão, ervilha, lentilha e grão de bico. Os especialistas explicam que o açúcar também deve ser diminuído ou retirado da dieta, pois causa fermentação e distensão do abdômen.   

Cólicas

Um dos sinais de que o bebê está com cólicas é através do choro. Neste caso, a orientação dos médicos é observar em quais horários surgem a cólica e qual foi o último alimento ingerido pelo bebê.

A mãe que está amamentando deve evitar o consumo de refrigerante, café, alho e, às vezes, leite e seus derivados. Geralmente, a criança tem cólica até quatro ou cinco meses de vida, vai depender do amadurecimento do seu sistema digestivo.

Leite

Com o término da licença-maternidade, algumas mães começam a introduzir outros tipos de leite na dieta do bebê. Porém, essas mudanças precisam ser feitas com cuidado e orientação do médico, sempre observando a reação do bebê a cada tipo de fórmula.

Os especialistas explicam que as reações alérgicas são comuns nessa fase, pois quando inadequado, o leite pode causar flatulência, obstipação e até diarreia na criança.

Assim, é muito importante observar a diluição destas fórmulas industrializadas. Além disso, algumas mães fazem o leite mais forte e isso provoca a diminuição da ingestão de água, fazendo com que as fezes da criança fiquem ressecadas.

Dicas

- As médicos alertam para que a criança fique solta, se movimente livremente, pois isso ajuda na regulação do intestino;
- faça massagens na região abdominal e movimente as perninhas da criança, ajudando-a a eliminar gases;
- banhos com água morna relaxam a criança.

fonte:http://natelinha.ne10.uol.com.br