“Em 2016 entrei intensificando tudo”. A frase é de Paloma Bernardi, que vai aparecer assim, linda e de cabelos negros como a asa da graúna no carnaval, quando fizer sua estreia como rainha de bateria da Grande Rio. “Estou morenaça, me sentindo um mulherão”, diz, sem modéstia, a atriz, que ajudou na criação da cor, que será lançada em maio pela Garnier.

Aliás, modéstia para quê? Este ano, Paloma vai protagonizar uma novela, estará em dois filmes e uma série na TV, começa a decorar o primeiro apartamento que comprou no Rio e, seu namoro vai bem, obrigada. Só que vai permanecer como namoro. “Ainda não estamos planejando o casamento. Acabei de comprar um apartramento, ainda moramos em casas separadas”, diz ela, que, após quatro anos como destaque da agremiação de Caxias, terá os holofotes virados em sua direção quando evoluir à frente da bateria. “Acho que foi algo que aconteceu de uma forma natural. Sempre estive de corpo e alma na escola, fosse no lugar que estivesse. Já saí em carro e no chão com a mesma dedicação”, pondera ela.

Paloma está tendo aulas de samba e conhecendo as regras que fazem de uma rainha uma peça importante no enredo: “Tenho que ter conexão com a bateria, saber quando me afastar para não atrapalhar os jurados e a evolução. Não é só ficar ali sambando”.

Alheia à polêmica de postos comprados nas escolas, Paloma diz que jamais pagaria para ser rainha de bateria. “Não é um sonho de vida. Sempre amei carnaval e tenho a maior alegria em desfilar”, diz ela, que não alimenta o nervosismo: “Só penso coisas boas. Acredito na lei da atração”. Quanto à inveja que o cargo desperta, ela tem a solução: “Enquanto intensificam a malhação, eu vou de oração e carrego uma água benta”.