Débora Nascimento se compara a Filomena de ‘Êta mundo bom!’: ‘Sou caipira. Um mato e um violão e já estou bem’
Débora Nascimento não precisa de muito para ser feliz. Intérprete da mocinha Filomena de “Êta mundo bom!”, a atriz criada na Zona Leste de São Paulo é daquelas que facilmente sorriem. A primeira protagonista da bela — uma mocinha pacata e ingênua, da roça — não poderia ser melhor: a sintonia entre realidade e ficção, ela entrega, é a máxima possível.
— Não precisei alterar nada em mim para encarnar o papel. Ali na tela, está a Débora de cara limpa. É zero maquiagem! — afirma a atriz de 30 anos, que explodiu nacionalmente em 2012, como a Tessália de “Avenida Brasil”: — Fico alegre com pouco. Se tem um mato, o mar, uma aguinha gelada e um violão, eu já estou bem. Sou um pouquinho caipira, sabe? Gosto das coisas simples. Não sou muito rata de internet, por exemplo. Às vezes, tiro um dia para me isolar do mundo. Quando vejo o celular, tem 200 mensagens no WhatsApp. Aí começa a dor de cabeça (risos)...
Hoje, passada a repercussão retumbante dos primeiros capítulos do folhetim —, com 26 pontos no ibope, a história de Walcyr Carrasco superou a audiência de estreia das últimas dez novelas do horário, produzindo um efeito-cascata em todas as produções da Globo, que atingiram recordes de público na segunda-feira —, Débora encara o ofício do mesmo jeito que sempre fez, sem se assustar com os números.
— Não penso nisso como uma pressão. É mais uma rede de proteção saber que o Walcyr faz trabalhos de sucesso, como foi “Verdades secretas”. Isso me calça, de todas as maneiras, para que a Filó seja brilhante — frisa ela, que foi convidada para o trabalho diretamente pelo autor e pelo diretor (Jorge Fernando), sem que fosse necessário fazer teste de elenco: — Agradeço, todos os dias, a confiança que eles depositaram em mim. É bom saber que alguém viu a Filomena em mim. Sou romântica! Gosto de bilhetinhos, flores, carinho...
Atriz conta com ajuda do marido durante estudos
Casada com José Loreto — os dois se conheceram nos bastidores de “Avenida Brasil” —, Débora revela que estuda os textos da novela com o marido, em casa:
— Ele me ajuda com o maior prazer. Até imitar o Candinho (Sérgio Guizé), ele imita! Acho que ele está mais ansioso do que eu com a novela.
Nos próximos capítulos, a personagem cai na lábia de Ernesto (Eriberto Leão) e passa a trabalhar como dançarina numa boate suspeita, afastando-se ainda mais do grande amor caipira. Nas aulas de tango que fez para o trabalho, a atriz levou Loreto como par.
— A gente se entende bem. Nos braços dele, sinto-me entregue. José me leva para aonde quiser — derrete-se.
fonte: http://extra.globo.com