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A WTorre, responsável pela construção do Allianz Parque, estádio do Palmeiras, rompeu o contrato com a empresa norte-americano AEG, maior gestora de arenas e estádios do mundo. As companhias tinham assinado vínculo válido por dez anos em 2011. As informações são do jornal "O Estado de S. Paulo".

Segundo a publicação, a decisão de interromper o contrato foi tomada porque a WTorre estava descontente com os rumos da parceria com a AEG, que supostamente não estaria cumprindo sua parte no acordo, de atrair patrocinadores e organizar grandes eventos na arena palmeirense.

"Eles são conhecidos internacionalmente pelo know-how em grandes eventos, mas não tinham sequer um plano de gestão para o Allianz. Vários executivos da AEG foram trocados desde que o acordo foi feito", disse ao jornal uma fonte descrita apenas como "próxima à construtora".

Um dos estopins para detonar o relacionamento entre as agora antigas parceiras foi a transferência do show do Rolling Stones para o Morumbi, sendo que a AEG tem exclusividade global na promoção da turnê da banda.

A relação entre as duas empresas já estava desgastada há algum tempo, com AEG cobrando uma dívida de R$ 5 milhões, e a WTorre rebatendo publicamente em uma nota com críticas à gestora.

O Estado publica que, no último dia 4 de fevereiro, representantes da WTorre enviaram notificação à AEG, cobrando uma reunião para discutir pendências e pedindo a assinatura formal de para o fim do contrato. A construtora diz, por exemplo, que foi "surpreendida" pela cobrança de R$ 5 milhões.

A pendência financeira fez com que a AEG suspendesse seus serviços no Allianz Parque, como confirmou o presidente do grupo no Brasil, Venâncio de Castro, ao jornal. Segundo ele, porém, o distrato não foi assinado. "Somos referência global na gestão de arenas e gostaríamos muito de continuar no Allianz Parque."

fonte:msn