Depois de 20 anos fora do Rio - ele vinha à cidade apenas em viagens pontuais -, Rodrigo Vieira está de volta para o que de melhor sabe fazer: colocar a cidade para dançar. O DJ, filho de Susana Vieira, fecha neste sábado o set de música eletrônica da Feijoada Premium Stella Artois, no Clube dos Marimbás, em Copacabana.

Caso Susana não esteja gravando, é muito provável que vá corujar o filhão, de 50 anos. Afinal, foi ela a principal incentivadora da carreira de Rodrigo. “Quando ela viajava para o exterior, me trazia os discos. E olha que era a época do vinil! O primeiro álbum do U2 que eu tive, ela me trouxe. Ninguém sabia o que era Tears for Fears no Brasil e ela chegou com o disco que havia comprado em Londres”, recorda ele: “Minha mãe foi eleita nos anos 80 a musa dos DJs cariocas”.

A sintonia entre os dois faz com que Rodrigo acabe recebendo o reconhecimento dos fãs da mãe. “Em cidades mais afastadas no Norte e no Nordeste é como se estivessem falando com a Susana ali mesmo”, conta.

Parceiro da mãe, já perdeu as contas de quantas vezes ela quis ficar na pista de dança até de manhã. E acha graça das conquistas da atriz. “Ela é solteira, livre, bonita. Tem mais é que aproveitar e sair com quem quiser”, incentiva ele, que viu as fotos de Susana e de Guilherme Dornelas, de 26 anos, no fim de semana, mostradas por ela mesma: “O cara é bacana, amigo de amigos nossos, não vejo problema algum. Não tenho ciúme, mas fui checar, né? É só proteção mesmo”.

Rodrigo toca todo o fim de semana, em várias partes do país e no exterior. Quase sempre na companhia da mulher e agente, Ketryn Goetten. A cada dois meses visita os filhos do primeiro casamento em Miami, e planeja trazer para o Rio, em outubro do ano que vem, um grande festival de música eletrônica. Embora esteja mais na parte executiva, diz que não se cansa: “DNA de Susana Vieira, o melhor energético que existe e não vende em lojas de conveniência”.