Carolina Pismel é uma babá nada perfeita em 'I love Paraisópolis'
Janice (Carolina Pismel), de "I love Paraisópolis", não é flor que se cheire. Plantada na casa de Soraya (Letícia Spiller) por Grego (Caio Castro), que deseja saber tudo e mais um pouco sobre a madame, ela se tornou uma babá nada perfeita para os dois filhos mais novos da dondoca: Lourenço (Greg Blanzat) e Pedroca (Raffael Pietro). “O nome Janice é uma inspiração em Nice, de ‘Anjo mau’. Ela era uma babá e depois dominou a casa toda”, revela Carolina Pismel, intérprete da ex-presidiária, que depois de cumprir pena no Nordeste volta para Paraisópolis e vai morar com o irmão, Dílson (Claudio Fontana).
Mas que fique bem claro: tratar mal as crianças é um trabalho de Janice, apenas. “Dá muita pena de maltratar os meninos. Graças a Deus, eles separam bem. Uma vez, a gente ia gravar uma cena, e o Raffinha (Raffael Pietro) tinha que dizer que não gostava de mim. Ele perguntou se podia falar que me odiava e eu respondi que sim. Aí ele completou: mas é só a Janice, você não, tá?”, relembra. O trabalho com as duas crianças também acaba sendo um treino para quando ela tiver seus próprios filhos, o que não deve estar longe de acontecer. “Quero ser mãe”, conta a carioca de 30 anos, casada há dez com Paulo Verlings, o Tom Cruzes de “Babilônia”.
Mesmo com o ritmo intenso de gravação de “I love Paraisópolis” e “Babilônia”, Carolina explica que ela e Verlings — eles também dividem os palcos (a última peça juntos foi “Beije minha lápide”) — conseguem encontrar um tempo para os dois: “Passamos o texto juntos, vamos juntos para o Projac… Continuamos trabalhando juntos, só que em novelas diferentes. É uma fase, vai passar e vamos ficar juntos do mesmo jeito”.
O primeiro papel na TV foi em “Lado a lado”, na pele de Hortência. “Era uma personagem pequena, mas achei bom, cheguei de mansinho. Eu não sabia nada do trabalho e aprendi muito, especialmente com Isabela Garcia, que praticamente nasceu no meio. Contracenei muito com ela”, destaca Carolina. O convite foi feito depois que um produtor de elenco assistiu à peça “Rebú”, produzida pela companhia de teatro dela, a Cia. Teatro Independente. “Amo fazer teatro em grupo (ela ainda integra a Cia. Omondé) e acho que você ser dono do que produz é um jeito de se sustentar sem depender de uma ligação, um convite”, explica.
Siga-me no Twitter: @carla_bit
fonte: http://extra.globo.com