Sem-teto perde bebê em acampamento no Paissandu
Danilo Verpa/Folhapress
FSPUma moradora do acampamento de sem-teto no largo do Paissandu, no centro de São Paulo, entrou em trabalho de parto, e o bebê morreu logo após o nascimento, anteontem à noite.Anteontem à tarde, a gestante Jackeline Moraes, 25 anos, começou a sentir fortes contrações e entrou em trabalho de parto no acampamento montado pelos sobreviventes do desmoronamento do prédio Wilton Paes de Almeida, em 1º de maio.O bebê, porém, estava na posição inversa, com a cabeça para baixo. O pai da criança, Rafael Alves, 32, pediu ajuda a policiais militares, que acionaram o resgate.RespostaO prefeito Bruno Covas (PSDB) afirmou ontem que a gestante havia sido cadastrada pela prefeitura para receber auxílio-aluguel, mas que o poder público não pode obrigar ninguém a sair do acampamento.O secretário em exercício da Assistência Social, José Castro, diz que "falar em abandono não é justo"."Desde o primeiro dia foi feito um trabalho incansável, contínuo e insistente para que as pessoas aceitassem acolhimento", diz.Segundo Castro, os moradores exigiram que o abrigo oferecido fosse próximo ao largo, que não misturasse as famílias vítimas da tragédia com outros públicos e que não os tirasse da fila da habitação, o que foi atendido.A prefeitura diz que notificou o Ministério Público sobre as condições das pessoas na praça, mas que "a legislação não permite que essas pessoas sejam obrigadas a aceitar o abrigamento oferecido."
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Policial é assassinado e mãe morre ao identificar corpo
FSPUma dupla tragédia ocorreu na madrugada de ontem com a família de um policial militar em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, no Rio.O sargento da PM Rio Douglas Fontes Caluete, 35 anos, foi assassinado durante uma tentativa de assalto e, horas mais tarde, a mãe dele passou mal e morreu após identificar o corpo do filho.Maria José Fontes, 56 anos, foi levada a uma UPA (Unidade de Pronto Atendimento), mas sofreu um infarto e não resistiu. Caluete e sua mãe serão sepultados hoje.
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Alimentar pombo em rua renderá multa de R$ 200
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Uma lei sancionada e publicada no Diário Oficial, ontem, pelo prefeito Bruno Covas (PSDB) proíbe a população de dar comida aos pombos em ruas, praças e calçadas.Quem for flagrado receberá uma advertência e, se insistir, será multado em R$ 200, valor que dobra em caso de reincidência.A lei só será posta em prática nos próximos 90 dias, prazo em que a gestão Covas terá para regulamentar as regras, como quem será responsável pela fiscalização.