Conforme o blog da coluna antecipou ontem, Zé Maria (Tony Ramos) não é nada inocente em “A regra do jogo” e matou, sim, as 20 pessoas no crime que é chamado de Massacre da Seropédica — incluindo o pai de Tóia (Vanessa Giácomo) e a mãe de Dante (Marco Pigossi). A revelação acontece numa conversa entre ele, Tio (Jackson Antunes), Orlando (Eduardo Moscovis) e Romero (Alexandre Nero). “O irmão Zé Maria nunca deixou a facção. Só estava de resguardo, mas agora vai voltar à ativa!”, explica Tio. Romero fica chocado porque não sabia que Zé Maria tinha matado todo mundo a mando da facção. Para ele, a missão era assassinar apenas o pai de Tóia para roubar a fórmula de um importante remédio. Romero achava que o pai de Juliano (Cauã Reymond) era um psicopata que havia cometido o crime por puro prazer e, assim, chamado a atenção da mídia para a facção. “Ele tinha que matar todo mundo que tava no ônibus. Se ele matasse só o cientista, ia atrair a atenção pro cara e iam acabar descobrindo que o cientista foi morto por uma razão”, explica Tio.

Um flasback vai mostrar o momento do crime. Mais jovem, Zé Maria tira uma metralhadora da mochila e dispara contra todos. Mas a novela só vai mostrar o rosto do bandido e o telespectador vai escutar os tiros e os gritos de pânico. Durante a conversa, Zé Maria ordena que Romero se afaste de Djanira (Cassia Kis), Tóia e Juliano e os dois começam a discutir. Orlando manda que eles apertem as mãos. Romero, tenso e sem saída, se aproxima de Zé Maria como se fosse abraçá-lo e o pai de Juliano sussurra em seu ouvido: “Ainda vou te matar”. Romero dá um empurrão em Zé, que se esquiva e dá um soco que faz o rival cair. Depois, ainda dá um chute na barriga de Romero, que cospe sangue. Tio intervém e o ex-vereador, cheio de ódio, é obrigado a cumprimentar: “Vitória na guerra, irmão!”. E os outros três respondem.

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