Em ‘I love Paraisópolis’, Alceste desaparece no lixão, e Pathy Dejesus torce para sua personagem ser punida
Por trás da boca carnuda, do olhar hipnotizante e do andar de top model de Alceste (Pathy Dejesus), esconde-se uma loba fria, das mais selvagens da alcateia. Da mesma forma relâmpago com que entrou na trama das 19h, a consultora financeira vai desaparecer. A morte, inclusive, não está descartada.
— Ela desaparece no lixão de Paraisópolis e um corpo, que não será reconhecido, aparecerá no local. A única parte do cadáver que vão ver é o pé calçado com o sapato que a Alceste estava usando. Mas eu não teria tanta certeza de que ela morreu — pondera a atriz , de 36 anos.
Apesar de não existir um “quem matou?”, o clima de suspense paira no ar com tantos suspeitos de atentar contra a vida dela. A intérprete, no entanto, prefere não arriscar um palpite.
— O elenco inteiro acaba se unindo contra ela. Quando fui convidada para participar da novela, me falaram que eu ia ser uma inimiga da Soraya (Letícia Spiller). Não me deram muitos detalhes. Mas Alceste foi além e, por onde passou, criou desafetos. Esse clima todo é bom porque movimenta a trama.
O que se sabe a respeito do passado da vilã é que ela é uma profissional dedicada e de sucesso, ex-namorada de Gabo (Henri Castelli) e que já morou em Nova Iorque. Para Pathy Dejesus, fatos do passado, ainda desconhecidos, podem explicar o comportamento da moça.
— Ela não é só vilã, é desequilibrada também. Fazendo a psicanálise da personagem, acredito que tenha vivido um trauma anterior para ser isso que se tornou. Acho que se dedicar tanto ao trabalho, por exemplo, seja uma máscara para ocupar um vazio muito grande que ela sente — aposta.
Louca ou não, fato é que, se estiver viva, Alceste não pode ficar impune:
— Aprontar e morrer é fácil. Acho que, primeiro, ela deve pagar pelas maldades que fez antes de morrer. É um fim merecido. Sem drama não há trama.
fonte: http://extra.globo.com