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Channel: Edmilson Gomes
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<p>Da mesma forma que seu filho vai dormir na casa de um amiguinho, haverá um dia em que ele será o anfitrião. É um momento importante pois é um marco do desenvolvimento social das crianças. Para que tudo corra bem e ele sinta prazer em receber em casa, a psicóloga Natércia Tiba sugere algumas ações para que os pais preparem o ambiente e a criança. Confira nas próximas páginas.</p>
© Stock Photos

Da mesma forma que seu filho vai dormir na casa de um amiguinho, haverá um dia em que ele será o anfitrião. É um momento importante pois é um marco do desenvolvimento social das crianças. Para que tudo corra bem e ele sinta prazer em receber em casa, a psicóloga Natércia Tiba sugere algumas ações para que os pais preparem o ambiente e a criança. 

É importante que a rotina da casa seja, na medida do possível, mantida. Os atropelos ou mudanças bruscas acabam deixando todo mundo inseguro, especialmente as crianças. Se as pessoas da casa estão acostumadas a comer fruta de sobremesa, por exemplo, convém manter o hábito. Entretanto, de vez em quando, não tem problema algum fazer uma sobremesa diferente, desde que fique claro que a presença do amigo não é mais importante do que a da própria família. O mesmo vale pela troca do jantar por um lanche. É fundamental o equilíbrio e o bom senso.

Ensine seu filho a receber bem e explique o que se espera de um bom anfitrião. Atenção, carinho, respeito e educação fazem parte do pacote. Diga a ele que, mesmo cansado, precisa dar atenção ao amigo. Nada de deixá-lo de lado por algum motivo ou outro. Peça para ele imaginar como se sentiria se o amigo o tratasse assim.

Deixe claro que ele precisa dividir os brinquedos, já que convidou alguém para, entre outras coisas, brincar junto. As crianças podem brincar com tudo o que está exposto. No entanto, seu filho tem o direito (e você pode aconselhá-lo) a guardar algo que ele considera muito especial ou frágil. Outro ponto de discórdia é o copo ou prato de personagem. Essa é uma ótima chance de mostrar para a criança que o importante é o conteúdo. Se ele se recusar a beber água em outro copo, paciência. Uma sugestão é pedir para seu filho escolher um copo para o amigo.

Por delicadeza e gentileza, pergunte para a mãe da criança o que ela gosta de comer e, sobretudo, se há alguma restrição. Pergunte também se o visitante tem medo de animal de estimação porque é complicado tirar o animal do convívio da família. O pulo do gato é tratar a outra criança da forma como você gostaria que tratassem o seu: com carinho e atenção.

Se algum comportamento a desagrada, não brigue com seu filho na frente do amigo. Chame-o de lado e converse, sem a necessidade de expô-lo. Dê a ele a chance de corrigir a situação. É importante que a visita do amigo, que tem tudo para ser algo divertido, não se torne fonte de estresse. “Tem mãe que depois não entende o motivo de a criança não querer levar ninguém em casa. Claro que não vai querer: sempre fica um clima péssimo!”, conta Natércia.

Tente interferir o menos possível. No entanto, quando perceber que é necessária a sua ajuda num impasse, faça de forma justa, sem pender para o lado do filho ou do lado da visita, pura e simplesmente. Ajude-os a negociar. Se querem brincar de coisas diferentes, conte o tempo para cada atividade. É uma ótima oportunidade de ajudar os dois a aprenderem a ter jogo de cintura, argumentação, paciência e respeito pelo outro.

Quando a visita faz malcriação ou tem algum comportamento inadequado, explique que é permitido na casa dela, mas na sua não. Não tenha medo da criança, nem fique pensando que ela poderá reclamar para os pais. Ela precisa entender que algumas coisas não fazem parte do cotidiano e dos códigos daquela família que ela veio visitar. Caso o problema persista, diga que vai (e talvez seja necessário mesmo) falar com os pais dela.

fonte:msn

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