Andressa Urach quis cortar os dedos dos pés para calçar um número menor: ‘Meu cirurgião se negou a fazer’
Mesmo com dores terríveis após a extração do hidrogel nas pernas, que quase causou a sua morte, Andressa Urach ainda pensava em fazer outras cirurgias plásticas. Dentre elas, a retirada das costelas e cortar parte dos dedos dos pés para calçar sapatos menores. “Nada me segurava. Já no período de extração do hidrogel em meio a tantos acessos de dores, acordei depois de uma operação decidida a realizar mais duas novas cirurgias plásticas: cortar os dedos dos pés para calçar um número menor e retirar uma costela de cada lado para ter a cintura mais fina. Meu cirurgião se negou a fazer”, conta ela, no capítulo de “Morri para viver”, sua biografia, em que fala das operações estéticas.
Ao todo, foram 14 cirurgias. A primeira delas em 2008, aos 20 anos, uma prótese mamária de 215 ml de silicone cada. Um ano depois, rinoplastia. “Todos me chamavam de narigudinha, o que me causava tristeza e raiva. Fiquei com vários hematomas no rosto, com olhos e boca inchados por várias semanas, sem conseguir comer direito”, relata.
Em 2009, a segunda prótese de silicone. Andressa dobrou o tamanho. “Queria ser a mulher mais perfeita e linda entre todas aquelas que conviviam comigo. Ninguém poderia me superar”, justifica ela, que no mesmo ano se submeteu à primeira aplicação de hidrogel, para seduzir os homens: “Foram 400ml nas coxas, quantidade duzentas vezes maior do que a aprovada pela Anvisa, a Agência Nacional da Vigilância Sanitária”.
Depois disso, ainda vieram as aplicações de PMMA, ou bioplastia, nas pernas, panturrilhas e até no rosto, para afinar o contorno. Em 2012, aos 24 anos, uma cirurgia íntima foi feita. “O uso excessivo de anabolizantes mudou meu tom de voz e provocou alterações em minhas partes íntimas. Fiz questão de divulgar como forma de promoção pessoal”, diz no livro.
fonte: http://extra.globo.com